quinta-feira, 17 de março de 2011

Masdar City



Com projeto lançado em 2006, em fevereiro de 2008 Adu Dhabi iniciou a construção da primeira cidade ecológica do mundo, batizada de Masdar, que funcionará com emissão zero de gás carbônico. Entre outras fontes de energia renováveis, com o constante sol do deserto do emirado, a principal fonte de energia é a solar. A cidade terá aproximadamente 6km quadrados, e habitará cerca de 50.000 pessoas. Por conta do clima árido do deserto, a cidade terá meios para aproveitamento da brisa natural do mar. Para evitar a utilização de um aterro sanitário, 100% do lixo será reciclado. Para o lixo não reciclável, grande parte seguirá para uma pilha de compostagem, onde as bactérias irão decompor o material. 80% da água utilizada será tratada e reciclada, gerando assim uma economia de até 60%. A cidade utilizará de meios de transporte elétricos, e os habitantes não estarão a mais de 200m de um transporte. Com essa ótima iniciativa, mesmo os Emirados Árabes sendo um dos países mais ricos em petróleo, com projetos inovadores como este, estão diversificando sua economia para reduzir a dependência tradicional do petróleo. Com cursos sobre energias do futuro, em colaboração com o Instituto Tecnológico de Massachusetts, haverá uma Universidade dedicada à isso. O término do projeto está estimado para 2016, mas a primeira das setes fases já foi concluída em 2009.

Claro que devemos levar em conta a economia dos Emirados, o que gera uma enorme facilidade em termos de iniciativas, mas muitos outros países ricos não se movimentaram até o momento para iniciativas como esta. Masdar sem dúvida é um Projeto modelo/exemplo para o mundo todo, o que nos faz questionar cada vez mais o interesse político e econômico mundial. Assim saberemos o quão importante está o assunto: Sustentabilidade. O foco está em pensarmos em maneiras viáveis para criarmos ou até mesmo adaptarmos nossas cidades para um mundo inteligente e sustentável. Vale lembrar que o Ser humano é inteligente e capaz de criar tecnologia o suficiente para degradar, mas já está mais que provado que também temos tecnologia suficiente para fazer do nosso planeta, um lugar melhor.


Por Francine Castro

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