quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Eco-Gym e Dia do Educador Físico



Primeiramente, Parabéns à todos os Educadores Físicos, já que a prática de exercícios é fonte de saúde para o Ser Humano, e são vocês que incentivam e ensinam como fazê-los de maneira correta, fica aqui meu reconhecimento.

E pensando no bem-estar ecológico, como unir exercício físico, e fonte de energia sustentável?

Pensando nisso, uma academia em San Diego-EUA, chamada Greenasium, utiliza a energia dos praticantes na Bicicleta, Esteira, e o movimento dos Aparelhos de Musculação, pra gerar eletricidade.  Esse aproveitamente de energia se chama "Energy harvesting".
Essa energia gerada, pode ser utilizada nos ventiladores, evitando assim que a Academia necessite de ar condicionado, possui também reaproveitamento de água da chuva para uso nos vasos sanitários, chuveiros, e as torneiras possuem arejadores (que diminuem o fluxo, mas mantém a pressão da água), etc.
Dependendo da quantidade de usuários, a energia gerada pode ser até mesmo utilizada para produção de energia elétrica, para ligar as luzes, o sistema de som e tv, entre outras atividades da academia.

O bom posicionamento das janelas, favorece a entrada de luz natural durante o dia, o que evita o acendimento de lâmpadas, e a pintura das paredes de cor clara, também aumenta a luminosidade.

Tudo isso, traz um benefício enorme, para os usuários que ficam mais conscientes, para os administradores da academia evitando assim grandes gastos mensais com energia/água, e para todo o nosso planeta, contribuindo com um pensamento sustentável.

Fica a dica!


Por Francine Castro

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Panfletos de Rua



Uma das formas mais antigas e obsoletas de Publicidade, a panfletagem comercial, é um dos meios mais usados pelas Empresas no Brasil, observando as grandes cidades, em plena extensão imobiliária e comercial, e é uma das maneiras mais ineficientes que podem ser utilizadas, visando os 3 tripés da Sustentabilidade: Social, Econômico e Ambiental.

O lado social da panfletagem, é um dos mais desumanos, pois faz com que os 'empregados' trabalhem por dezenas de horas, recebendo diárias baixíssimas embaixo de sol, sem registros e benefícios. Claro que deve-se observar a necessidade de cada pessoa para se sujeitar a tal meio de trabalho, porém, se as mega-agências de publicidade regulamentassem e registrassem tais funcionários, tudo seria diferente.

Em questão econômica, observamos que os panfletos são jogados fora, sem que a pessoa preste atenção ao que recebeu. Pouquíssimas vezes, o local é escolhido estratégicamente. Perguntam apenas: "-Qual o semáfaro mais movimentado?", e partem para a entrega, sem escolha de público-alvo. Sem contar também, que o "Retorno sobre o investimento" é baixíssimo.

O lado ambiental, é um dos mais desfavorecidos, uma vez que a emissão de CO2 em todas as etapas da produção do papel, é muito grande, além de grande acúmulo de lixo nas ruas, entupimento de bueiros (o que muitas vezes contribui para enchentes) e poluição dos cursos de água. Estamos na "Era Digital", e a estratégia de propaganda usada digitalmente, é muito mais eficiente do que a entrega de panfletos nas ruas. Difícil acreditar, que as empresas ainda não tenham observado uma nova maneira para fazer suas propagandas.


Visando toda a sustentabilidade, o hábito correto seria não receber mais panfletos, enfraquecendo tal prática, para que as empresas observem que muitas vezes o consumidor passa mais tempo em frente ao computador, do que dentro do carro.

Pense-nisso!


Por Francine Castro

terça-feira, 22 de março de 2011

Vegetarianismo

Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo. É um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal.
Pierre Weil

A dieta vegetariana vem conscientizando cada vez mais a população mundial. Temos diversos fatores para mudar nossa dieta, que costumeiramente é baseada em consumir alimentos de origem animal. O ato de matar os animais para os transformar em carne destinada a alimentar humanos esconde uma sucessão de etapas da mais pura violência, contra sua natureza, contra a natureza do ambiente natural nas regiões onde se instalam os grandes 'frigoríficos', e contra a saúde física e moral dos seres humanos.

Começando pela saúde, existem diversos estudos que comprovam que o uso de hormônios usados nos animais para que engordem, para que produzam mais ovos e leite, provocam grande crescimento no risco de doenças cardíacas e câncer.
Em questão ambiental, pode-se observar que são necessários muito mais recursos na criação dos animais, como a água, energia e tempo, do que para alimentar o homem com produtos de origem vegetal. Para produzir 1 kg de carne bovina são gastos aproximadamente 15 mil litros de água (incluindo a rega das plantas, a higiene do animal, etc); para produzir 1kg de soja são gastos menos de 1300 litros de água, cerca de 10%. Em todo o mundo, o gado consome uma quantidade de alimento equivalente às necessidades calóricas de 8,7 bilhões de pessoas - mais do que toda a população humana do planeta.
Ser vegetariano pelos animais, tem como base a relação homem x animal. O homem não é superior a nenhum outro ser, visto que o ser humano não depende do consumo animal para sobreviver. Durante a criação dos animais para abate, observamos maus tratos e crueldade desde o nascimento do animal e a maneira como é criado (muitas vezes em pequenos espaços sem luz e comida digna).
O homem não foi feito para o consumo da carne, uma vez que seu intestino mede 12 vezes o tamanho de nossos torsos (cerca de 9 metros). Isso permite uma lenta absorção dos açúcares e outros nutrientes ligados à água das frutas. O trato digestivo de um carnívoro é só 3 vezes o tamanho de seu torso.
Para mudarmos a uma dieta vegetariana, temos muitos motivos, tanto pela saúde, pelos animais, pelo meio ambiente. Cabe ao homem observar que suas necessidades não dependem de outro ser vivo, e além de destruir a si mesmo, estamos destruindo o planeta e seu meio ambiente.
Já não há como sustentar uma ética para defender exclusivamente os interesses humanos, enquanto outra ética procura a defesa dos animais, e ainda uma terceira a defesa da vida ambiental. A ética deve ser uma única, e o princípio que a rege, o mesmo para definir o que é bom para os seres humanos, para os animais e para as demais formas de vida.

Por Francine Castro

Visite o site: http://www.sejavegetariano.com.br/

quinta-feira, 17 de março de 2011

Coleta seletiva na cidade de São Paulo.


Clique na Imagem para ampliar.


A coleta seletiva é a separação dos materiais recicláveis para o reaproveitamento e tem um papel importantíssimo na sociedade, pois como sabemos, grande parte dos aterros sanitários e lixões estão cada vez mais lotados. Se podemos reciclar, porque jogar o lixo útil em um aterro comum? Para minha surpresa, a cidade de São Paulo, uma das maiores do mundo, ainda não participa ativamente da reciclagem de materiais. Não existem campanhas da Prefeitura sobre coleta seletiva e pouquíssimas pessoas recebem informações corretas em como separar e administrar o lixo reciclável, sendo que São Paulo gera entre 1,1 milhão e 1,3 milhão de toneladas lixo reciclável por ano. Além disso, 48% da cidade não conta com caminhões de coleta seletiva, o que representa cerca de 5,4 milhões de pessoas jogando seu lixo útil, no comum. Como não há informação o suficiente, poucos sabem que existem postos de coleta reciclável, o que significa que esses moradores teriam que levar o seu lixo até o lugar determinado.
A nova Política Nacional de Resíduos Sólidos foi regulamentada no final do ano passado, e obriga todos os municípios a fazerem coleta seletiva nos próximos quatro anos. Depois desse período, quem não separar lixo seco do orgânico vai ser multado em até R$ 500. As cidades que não fizeram a coleta seletiva podem sofrer multas de até R$ 10 milhões.

Procure saber se em sua cidade existe algum programa de Coleta Seletiva, e participe!

Por Francine Castro

Masdar City



Com projeto lançado em 2006, em fevereiro de 2008 Adu Dhabi iniciou a construção da primeira cidade ecológica do mundo, batizada de Masdar, que funcionará com emissão zero de gás carbônico. Entre outras fontes de energia renováveis, com o constante sol do deserto do emirado, a principal fonte de energia é a solar. A cidade terá aproximadamente 6km quadrados, e habitará cerca de 50.000 pessoas. Por conta do clima árido do deserto, a cidade terá meios para aproveitamento da brisa natural do mar. Para evitar a utilização de um aterro sanitário, 100% do lixo será reciclado. Para o lixo não reciclável, grande parte seguirá para uma pilha de compostagem, onde as bactérias irão decompor o material. 80% da água utilizada será tratada e reciclada, gerando assim uma economia de até 60%. A cidade utilizará de meios de transporte elétricos, e os habitantes não estarão a mais de 200m de um transporte. Com essa ótima iniciativa, mesmo os Emirados Árabes sendo um dos países mais ricos em petróleo, com projetos inovadores como este, estão diversificando sua economia para reduzir a dependência tradicional do petróleo. Com cursos sobre energias do futuro, em colaboração com o Instituto Tecnológico de Massachusetts, haverá uma Universidade dedicada à isso. O término do projeto está estimado para 2016, mas a primeira das setes fases já foi concluída em 2009.

Claro que devemos levar em conta a economia dos Emirados, o que gera uma enorme facilidade em termos de iniciativas, mas muitos outros países ricos não se movimentaram até o momento para iniciativas como esta. Masdar sem dúvida é um Projeto modelo/exemplo para o mundo todo, o que nos faz questionar cada vez mais o interesse político e econômico mundial. Assim saberemos o quão importante está o assunto: Sustentabilidade. O foco está em pensarmos em maneiras viáveis para criarmos ou até mesmo adaptarmos nossas cidades para um mundo inteligente e sustentável. Vale lembrar que o Ser humano é inteligente e capaz de criar tecnologia o suficiente para degradar, mas já está mais que provado que também temos tecnologia suficiente para fazer do nosso planeta, um lugar melhor.


Por Francine Castro

domingo, 13 de março de 2011

Usina Hidrelétrica de Belo Monte


Em um trecho de 100km no Rio Xingu, no Pará, será construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada a 40 km abaixo da cidade de Altamira. O Reservatório do Xingu será situado no Sítio Bela Vista. A partir deste reservatório, a água será desviada por canais de derivação que formarão o reservatório dos canais.
40 especialistas fizeram estudos comprovarando que a Usina não é viável dos pontos de vista social e ambiental, pois afeta a flora e a fauna locais.
No  Relatório de Impacto Ambiental, feito pelo Ibama, são listados 32 Impactos com a construção da Usina Hidrelétrica.
Índios e Ambientalistas manifestaram-se em Brasília e em São Paulo.

Em 26 de janeiro de 2011, o Ibama autorizou o desmatamento de 238,1 hectares, sendo 64,5 hectares localizados em Área de Preservação Permanente.
O governo brasileiro ainda deverá enfrentar pelo menos 15 questionamentos judiciais sobre a viabilidade econômica e os impactos sociais e ambientais na região, mas ainda assim, afirma que se preciso, construirá a usina sozinho.

A previsão é que a Usina comece a operar em fevereiro de 2015, mas a finalização das Obras se dará somente em 2019.

Por Francine Castro

Hora do Planeta



Promovido pela WWF, a Hora do Planeta foi criada em 2007 na Austrália, e é um movimento onde a população, o governo e empresas demonstram sua preocupação com o Aquecimento Global, apagando assim, as luzes dos estabelecimentos, durante 60 minutos. O Brasil aderiu ao movimento em 2009. Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades de 128 países participaram.

A Hora do Planeta 2011 acontecerá dia 26 de março, à partir das 20h30 (Horário de Brasília). Participe!

Para saber mais, acesse o Link:
www.horadoplaneta.org.br

Por Francine Castro